A música de Angola foi moldada tanto por um leque abrangente
de influências como pela história política do país. Durante o século XX, Angola foi dividida pela violência e
instabilidade política. Os seus músicos foram oprimidos pelas forças governamentais,
tanto durante o período da colonização portuguesa, como após a independência.
Ao longo dos anos, a música angolana influenciou também o Brasil e Cuba.
Luanda, capital e maior cidade de Angola, é o berço de diversos
estilos como o merengue, kazukuta, kilapanda e semba. Na ilha ao largo da costa de Luanda, nasce a rebita, um
estilo que tem por base o acordeão e a harmónica. Há quem defenda que o próprio fado tem origem em Angola
O semba, que partilha raízes com o samba (de onde a palavra tem origem e significa umbigada), é também predecessor da kizomba e kuduro. É uma música de características urbanas, e surge com
das cidades, em especial com o crescimento de Luanda. À volta desta capital,
criam-se grandes aglomerados populacionais, os “musseques”.
Kizomba
Kizomba é um género musical e de dança originário de Angola[1], erradamente confundido com o Zouk, devido ao ritmo ser muito semelhante. Em Portugal a palavra
"kizomba" é usada para qualquer tipo de música derivada do zouk,
mesmo que não seja de origem angolana.
O Kizomba tem na sua origem o Semba, do qual evoluiu, passando de um ritmo mais tradicional, para um ritmo
mais do agrado dos jovens, tornando-se uma mescla de ritmos e de sabores, uma
dança plena de calor e de sensualidade que propicia uma verdadeira cumplicidade
e empatia entre o par. Dançar Kizomba, é considerado como uma experiência
única. Muito juntos ao pé um do outro, os parceiros movem-se de uma maneira
sensual, onde conduzir e ser conduzido encontra uma nova dimensão..
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