Etiquetas

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Geografia de Portugal





Portugal é dividido pelo rio Tejo, que separa o norte acidentado das planícies ondulantes do sul. No norte, a paisagem é uma extensão das montanhas ibéricas – florestadas e atravessadas por vales profundos.




As ilhas da Madeira e dos Açores também fazem parte do território português. Situados em pleno oceano Atlântico, ambos os arquipélagos têm origem vulcânica e a sua beleza natural é arrebatadora, com inúmeras espécies endógenas.


A Serra da Estrela (o ponto mais elevado de Portugal continental, com 1993 metros) situa-se entre os rios Douro e Tejo. O pico mais elevado do país é o Pico Alto (com 2351 metros) na Ilha do Pico, nos Açores.

domingo, 17 de junho de 2012

Geografia de São Tomé e Príncipe


O arquipélago de São Tomé e Príncipe fica situado a cerca de 300 km da costa Ocidental de África, sendo atravessadas pela linha do Equador. Todo o arquipélago assenta no rifte da linha vulcânica dos Camarões.

Junto ao extremo sul de São Tomé fica o Ilhéu das Rolas onde há um marco indicando o local da passagem da linha do Equador.

O segundo estado mais pequeno de África, depois das Seychelles, é São Tomé e Príncipe. É constituído por duas ilhas, em que a ilha de São Tomé, com mais de 90 % dos habitantes, é a maior e também a capital do país. São Tomé tem 48 km de comprimento e 32 km de largura. Das duas ilhas, é a que possui locais mais montanhosos. A elevação mais alta de ambas as ilhas, com 2.024 m, está em São Tomé. Príncipe é a ilha mais pequena localizada a norte, com cerca de 16 km de comprimento e 6 km de largura. A elevação mais alta da ilha de Príncipe tem 927 metros.
As ilhas maravilhosas, verdadeiras pinturas, fazem parte de uma cadeia de montanhas surgida por actividade vulcânica.
Nesta região já não existem quaisquer vulcões activos.





O ponto mais a sul da ilha principal de São Tomé alcança directamente o Equador.

As cidades mais importantes são:

São Tomé (capital) com 56.167 habitantes
Santo Amaro com 8.239 habitantes
Neves com 7.392 habitantes
Santana com 6.969 habitantes
Trindade com 6.636 habitantes
(Dados de Janeiro de 2005)

A superfície total do estado insular é de cerca de 1.001 km².
O número de habitantes, com base em dados de Julho de 2006, é de 193.413, com uma densidade populacional de 187 habitantes por km² que pode ser considerada como bastante elevada.
As ilhas disponibilizam, apesar do seu tamanho reduzido, uma rede de estradas que perfazem um total de 320 quilómetros.




Danças Tradicionais Moçambicanas


A dança é uma das expressões artísticas mais presentes na cultura Moçambicana. Juntamente com a música, a dança faz parte do quotidiano e acompanha todas as etapas importantes da vida. Alguns exemplos de danças de Moçambique são: a dança do Mapico (praticada pelos Makondes) e a dança do Tofo, oriunda do norte do País, mais particularmente das províncias de Nampula e Cabo Delgado.

Marrabenta

Marrabenta é uma forma de música-dança típica de Moçambique. Foi desenvolvida em Maputo, a capital de Moçambique, que até à independência daquele país, era conhecida como Lourenço Marques.

O nome foi derivado da palavra portuguesa: "rebentar". Alguns dos mais antigos artistas de artistas de marrabenta foram Fany Pfumo e Dilon Djindji, que iniciaram a sua carreira em 1939. Marrabenta tornou-se popular na década de 1980 com bandas como Eyuphuro and Orchestra Marrabenta Star de Moçambique. A banda moçambicana Mabulu mistura o estilo rap e marrabenta.

CALULU- PratoTipico


Um prato típico de Angola e de São Tomé e Príncipe

Em São Tomé e Príncipe o calulu é um prato normalmente saboreado em família, sendo também usado em festas religiosas, nas quais é frequentemente distribuído junto às igrejas. É também servido em casamentos e cerimónias fúnebres. Localmente considerado uma iguaria rica, também é adequada para ser oferecida a um forasteiro. As carnes podem ser de galinha, de suíno, incluindo chispe e cabeça, ou de bovino, incluindo mocotó. É consumido em todo o país.

Entre os restantes ingredientes contam-se: o tomate, o alho, os quiabos, a batata doce, o espinafre, a abobrinha e o óleo de palma.

CALULU DE PEIXE ( à mode de São Tomé)

 Ingredientes

500 grs de camarão descascado
1 dl de óleo-de-palma
1 kg de garoupa
5 quiabos
2 tomates maduros
2 beringelas
1 raminho de manjerona
sal a gosto.
1 folha de louro
piripiri a gosto.
2 cebolas
20 grs de farinha

Modo de Preparar

Depois do peixe arranjado e lavado, corta-se às postas não muito finas.
Leva-se um tacho ao lume com a cebola picada, a beringela descascada e cortada às rodelas, o tomate sem peles nem sementes e picado, os quiabos cortados ao meio, piripri pisado, o molhinho de manjerona, a folha de louro, o peixe e os camarões.
Tape o tacho e deixe ferver um pouco.
A seguir adiciona-se água a cobrir e deixa-se cozer.
Quase no fim da cozedura, mistura-se a farinha desfeita num pouco de água, junta-se esta mistura ao preparado, agita-se o tacho para misturar e deixa-se engrossar o molho.

Sirva acompanhado com Angu de Banana.

CALULU (receita alternativa)

Ingredientes
500 grs de camarão descascado
1 dl de óleo-de-palma
1 kg de garoupa
5 quiabos
2 tomates maduros
2 beringelas
1 raminho de manjerona
sal a gosto.
1 folha de louro
piripiri a gosto.
2 cebolas
20 grs de farinha

Modo de Preparar Folhas
COUVE, agrião, pimenta, otaje, folha de ponto, folha de tartaruga, folha de libô, d´água, ton fonso, cunda mina, macumbi (tenrinha), figo tôdô (tenrinha), figo porco (tenrinha), goiaba (tenrinha),folha tótóú (tenrinha), bujíbují (tenrinha).
Peixe diversos defumados:

camarão, voador placá, fulu-fulu, bonito, andala, carne fumada (típicos da zona).

Óleo de palma, (azeite dédem) fruta -pão, farinha de mandioca, ossame, pau pimenta, quiabo, maquêquê, tempero, cebola , folha de louro, tomate, malagueta, mosquito e beringela.

Lava-se muito bem a Bagatela ou uma panela com tampa.

Lavam-se as folhas, tritura-se e coloca-se na Panela.

Prepara-se o peixe fumado e seco ou carne e coloca-se também na Panela. Depois das folhas cozidas acrescenta-se o quiabo, o tomate, o pau pimenta, o óssame, a cebola, alho, folha de louro, fruta pão descascada e cortadas em fatias. O óleo de palma e a maquêquê descascada pode-se pôr no principio ou no meio da fervura. Depois da fruta bem cozida, ela deve ser retida da panela para ser triturada ou pisada numa gamela ou num pilão.

Acrescenta-se a quantidade de água necessária, no caso de ser peixe seco com ossos põe-se desde o inicio.

Depois de tudo bem cozido volta-se a colocar a fruta já pisada para engrossar o Calulu. Depois de engrossado põe-se a malagueta, o tempero, a cebola e a casca de pau pimenta previamente pisados em conjunto deixando ferver; espalha-se um pouco de farinha de mandioca.
Deixa-se a ferver durante 1 hora tendo-se o cuidado de ir provando. O sal deve ser posto à medida, qb.

O calulu é acompanhado com

Angú de banana - São massas de banana prata moída.

farinha mandioca, Arroz branco, Farinha de Milho

Culinária de São Tomé e Príncipe


Em São Tomé e Príncipe, o calulu consititui uma refeição familiar habitual, sendo também usado em festas religiosas, nas quais é frequentemente distribuído junto às igrejas. É também servido em casamentos e em cerimónias fúnebres. É localmente considerado uma iguaria rica, adequada para ser oferecida a um forasteiro. As carnes podem ser de galinha, de suíno, incluindo chispe e cabeça, ou de bovino, incluindo mocotó. É consumido em todo o país.

CALULU

É um prato típico de Angola e de São Tomé e Príncipe.

Pode ser confeccionado com peixe seco e fresco ou com carne seca.

Timor-Leste


Timor-Leste (oficialmente chamado de República Democrática de Timor - Leste) é um dos países mais jovens do mundo, e ocupa a parte oriental da ilha de Timor no Sudeste Asiático, além do exclave de Oecusse, na costa norte da parte ocidental de Timor, da ilha de Ataúro, a norte, e do ilhéu de Jaco ao largo da ponta leste da ilha. Conhecido no passado como Timor Português, foi uma colónia portuguesa até 1975, altura em que se tornou independente, tendo sido invadido pela Indonésia três dias depois. A língua mais falada em Timor-Leste era o indonésio no tempo da ocupação indonésia, sendo hoje o tétum (mais falado na capital). O tétum e o português formam as duas línguas oficias do país, enquanto o indonésio e a língua inglesa são consideradas línguas de trabalho pela atual constituição de Timor-Leste. Devido à recente ocupação indonésia, grande parte da população compreende a língua indonésia, mas só uma minoria o português.

Línguas


De acordo com a Constituição de Timor-Leste, o tétum e o português têm o estatuto de línguas oficiais. De acordo com parágrafo 3 do artigo 3 da Lei 1/2002, em caso de dúvida na interpretação das leis prevalece o português.[5]

Para além do tétum, existem mais quinze línguas nacionais em Timor-Leste: ataurense, baiqueno, becais, búnaque, cauaimina, fataluco, galóli, habo, idalaca, lovaia, macalero, macassai, mambai, quémaque e tocodede.

O inglês e o indonésio têm o estatuto de línguas de trabalho nas provisões transicionais da Constituição.

Mercê de fluxos migratórios de população chinesa, o mandarim, o cantonês e, principalmente, o hakka são também falados por pequenas comunidades.

Danças Tradicionais Moçambicanas


A dança é uma das expressões artísticas mais presentes na cultura Moçambicana. Juntamente com a música, a dança faz parte do quotidiano e acompanha todas as etapas importantes da vida. Alguns exemplos de danças de Moçambique são: a dança do Mapico (praticada pelos Makondes) e a dança do Tofo, oriunda do norte do País, mais particularmente das províncias de Nampula e Cabo Delgado.

Marrabenta

Marrabenta é uma forma de música-dança típica de Moçambique. Foi desenvolvida em Maputo, a capital de Moçambique, que até à independência daquele país, era conhecida como Lourenço Marques.

O nome foi derivado da palavra portuguesa: "rebentar". Alguns dos mais antigos artistas de artistas de marrabenta foram Fany Pfumo e Dilon Djindji, que iniciaram a sua carreira em 1939. Marrabenta tornou-se popular na década de 1980 com bandas como Eyuphuro and Orchestra Marrabenta Star de Moçambique. A banda moçambicana Mabulu mistura o estilo rap e marrabenta.

História da música popular angolana


A música de Angola foi moldada tanto por um leque abrangente de influências como pela história política do país. Durante o século XX, Angola foi dividida pela violência e instabilidade política. Os seus músicos foram oprimidos pelas forças governamentais, tanto durante o período da colonização portuguesa, como após a independência. Ao longo dos anos, a música angolana influenciou também o Brasil e Cuba.

Luanda, capital e maior cidade de Angola, é o berço de diversos estilos como o merengue, kazukuta, kilapanda e semba. Na ilha ao largo da costa de Luanda, nasce a rebita, um estilo que tem por base o acordeão e a harmónica. Há quem defenda que o próprio fado tem origem em Angola

O semba, que partilha raízes com o samba (de onde a palavra tem origem e significa umbigada), é também predecessor da kizomba e kuduro. É uma música de características urbanas, e surge com das cidades, em especial com o crescimento de Luanda. À volta desta capital, criam-se grandes aglomerados populacionais, os “musseques”.

Kizomba

Kizomba é um género musical e de dança originário de Angola[1], erradamente confundido com o Zouk, devido ao ritmo ser muito semelhante. Em Portugal a palavra "kizomba" é usada para qualquer tipo de música derivada do zouk, mesmo que não seja de origem angolana.

O Kizomba tem na sua origem o Semba, do qual evoluiu, passando de um ritmo mais tradicional, para um ritmo mais do agrado dos jovens, tornando-se uma mescla de ritmos e de sabores, uma dança plena de calor e de sensualidade que propicia uma verdadeira cumplicidade e empatia entre o par. Dançar Kizomba, é considerado como uma experiência única. Muito juntos ao pé um do outro, os parceiros movem-se de uma maneira sensual, onde conduzir e ser conduzido encontra uma nova dimensão..

Grupos étnicos da Guiné-Bissau


Fulas

Os fulas ou fulanis (em fula: Fulɓe) são um grupo étnico que compreende várias populações espalhadas pela África Ocidental, mas também na África Central e no Norte de África sudanês. Os países africanos por onde se encontram incluem a Mauritânia, o Senegal, a Guiné, a Gâmbia, o Mali, a Nigéria, a Serra Leoa, o Benim, o Burquina Faso, a Guiné-Bissau, os Camarões, a Costa do Marfim, o Níger, o Togo, a República Centro-Africana, o Gana, a Libéria, até ao Sudão, a leste. Os fulas não são o grupo maioritário em nenhum destes países, com excepção da Guiné.

São povos tradicionalmente nómadas que praticam a pastorícia.

Balantas

Os balantas (palavra que significa literalmente "aqueles que resistem") são um grupo étnico dividido entre a Guiné-Bissau, o Senegal e a Gâmbia. São o maior grupo étnico da Guiné-Bissau, representando mais de 25% da população total do país. No entanto, mantiveram-se sempre fora do estado colonial e pós-colonial, devido à sua organização social. Os balantas podem ser divididos em seis subgrupos: balantas bravos, balantas cunantes, balantas de dentro, balantas de fora, balantas manés e balantas nagas.

Os arqueólogos crêem que o povo que viria a ser os balantas migrou para a actual Guiné-Bissau em grupos pequenos entre os séculos X e XIV d.C. Durante o século XIX, espalharam-se ao longo da área do mesmo país e do sul do Senegal, de forma a resistirem à expansão do reino de Gabu. A tradição oral entre os balantas diz que estes migraram para oeste desde a área onde são hoje o Egito, Sudão e Etiópia para escapar à seca e às guerras. Hoje, os balantas encontram-se principalmente nas regiões sul e centro da Guiné-Bissau.

São maioritariamente agricultores e criadores de gado, principalmente porcos. Existe uma importante população balanta em Angola

Felupes

Os felupes são um grupo étnico, sub-grupo dos Diolas e que compreende as populações existentes no Sul de Casamança e São Domingos na Guiné-Bissau, isto é, entre o Rio Casamansa e o Rio Cacheu.

Os felupes dedicam-se além da pesca, à cultura do arroz, da mandioca e da batata-doce.

Mandingas

Os mandingos (em mandingo: Mandinka) são um dos maiores grupos étnicos da África Ocidental, com uma população estimada em 11 milhões. São descendentes do Império Mali, que ascendeu ao poder durante o reinado do grande rei mandingo Sundiata Keita. Os mandingos pertencem ao maior grupo etnolinguístico da África Ocidental - o Mandè - que conta com mais de 20 milhões de pessoas (incluindo os diulas, os bozos e os bambaras). Originários do atual Mali, os mandingos ganharam a sua independencia de impérios anteriores no século XIII e fundaram um império que se estendeu ao longo da África Ocidental. Migraram para oeste a partir do rio Níger à procura de melhores terras agrícolas e de mais oportunidades de conquista. Através de uma série de conflitos, primeiramente com os fulas (organizados no reino de Fouta Djallon), levaram metade da população mandingo a converter-se do animismo ao islamismo. Hoje, cerca de 99% dos mandingos em África são muçulmanos, com algumas pequenas comunidades animistas e cristãs. Durante os séculos XVI, XVII e XVIII, cerca de um terço da população mandinga foi embarcada para a América como escravos, após a captura em conflitos. Uma parte significativa dos afro-americanos nos Estados Unidos são descendentes de mandingos.

Os mandingos vivem principalmente na África Ocidental, particularmente na Gâmbia, Guiné, Mali, Serra Leoa, Costa do Marfim, Senegal, Burquina Faso, Libéria, Guiné-Bissau, Níger, Mauritânia, havendo mesmo algumas comunidades pequenas no Chade, na África Central. Embora bastante dispersos, não se constituem no maior grupo étnico em qualquer dos países em que vivem, exceto na Gâmbia.



Manjacos

Os manjacos (em manjaco: Manjaku) são um povo que habita as ilhas de Pecixe e Jata e as margens dos rios Cacheu e Geba, na Guiné-Bissau. O nome do povo significa "eu digo-te".

A língua manjaca está classificada como parte das línguas Senegal-Guiné, que são uma subdivisão das línguas atlânticas.

Existem grandes comunidades de manjacos no Senegal, França, Gâmbia e nos países envolventes da Guiné-Bissau.

Nalus

Os nalus são uma etnia que habita no litoral sul da Guiné-Bissau (região de Tombali) e norte da Guiné, sendo maioritariamente muçulmanos. Estão numa fase de recente islamização, havendo ainda alguns elementos desta etnia de religião animista. Falam uma língua semi-banta. De elevada estatura, dedicam-se principalmente à agricultura, mas também à pesca.

Papéis

Os papéis são uma etnia originária da Guiné-Bissau. Representam actualmente 7% do total da população guineense. O mais conhecido elemento pertencente a este grupo étnico foi o ex-presidente da Guiné-Bissau, Nino Vieira. Os membros deste grupo falam a língua papel